quarta-feira, 9 de maio de 2012

Nos EUA, é possível "alugar" uma namorada virtual

Agora os mais solitários dos internautas podem alugar uma "namorada de Facebook" para mostrar aos "amigos". Por cinco dólares, vale tudo. 

Um site norte-americano oferece os "serviços" de diversas "namoradas" virtuais aos mais solitários dos internautas. Na era em que o Facebook domina todas as conversas, sejam elas online ou na "vida real", há quem esteja preocupado em arranjar companhia virtual, para esconder a solidão.  

No "Girlfriend Hire", existe de tudo um pouco: é possível "contratar" uma namorada falsa que troque mensagens, que dê dicas de moda, partilhe segredos femininos, envie cartões de parabéns pelo aniversário e até faça os trabalhos de casa. Os perfis de potenciais "namoradas" falsas multiplicam-se, assim como os pedidos, do mais normal (por exemplo: colocar no "status" do Facebook que se está num relacionamento) ao mais bizarro (pedir vídeos de mulheres sentadas no trânsito), de diversos homens e mulheres que procuram a ilusão de companhia online.

Por apenas cinco dólares, muitas raparigas prometem diversos "serviços" online no "Girlfriend Hire", como "cenas de fim de namoro em público no Facebook" ou "vídeos românticos" no Youtube. Vale tudo para mostrar ao mundo que não se está sozinho.

O website pertence a Cody Krecicki, um estudante de 22 anos, que disse, ao BuzzFeed, que desenhou o site para "criar um nicho para raparigas que estão na faculdade e precisam de fazer dinheiro enquanto estão ocupadas com as aulas". O criador do site, que foi criado há cerca de um mês, prevê um futuro auspicioso para o negócio, tendo em conta que "os rapazes têm tendência a tentarem parecer fixes em frente aos amigos".

Existem outros websites do género deste, que foi lançado o mês passado. O "Rent-a-Friend" é um deles e permite "alugar" um amigo para diversas ocasiões sociais. Ao contrário do Girlfriend Hire, o Rent-a-Friend é internacional e até já conta com alguns portugueses.

 

sábado, 21 de abril de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

Anúncios de serviços domésticos pagos em favores sexuais crescem em França

Este tipo de anúncios têm aumentado nos últimos tempos

Uma nova tendência de anúncios de oferta de trabalhos domésticos, que dá sentido à expressão “pagamento em géneros”, está a agitar os franceses. A história, contada no jornal francês, Le Parisien, conta como está a virar moda trocar certos serviços como arranjos de canalização ou traduções e explicações em casa, por favores sexuais.

Serge, 62 anos, profissional liberal, lembra-se da primeira vez que alguém lhe propôs pagar os seus serviços de bricolage ao domicílio por sexo: “Coloquei um anúncio a oferecer-me para fazer certos trabalhos domésticos de bricolage. Recebi uma mensagem de uma senhora de 52 anos que perguntava se podia pagar-me com sexo. Aceitei e acabei por repetir em várias ocasiões”, conta à reportagem do Le Parisien.

Nos últimos tempos multiplicaram-se os anúncios do tipo: “homem efectua tarefas domésticas a troco de mimos”, ou “diplomado em ciência política dá aulas de francês, inglês, filosofia ou cultura geral a troco de carinhos de aluna maior de idade ou da mãe da aluna”. E isto está a agitar a opinião pública francesa.

Eric, de 55 anos, contou também ao Le Parisien como começou a aceitar trabalhar a troco de sexo. “A primeira cliente procurava apenas uma aventura”, confessa. As tarefas domésticas foram um pretexto para a aproximação. A segunda era uma senhora de 51 anos que vivia sozinha e que precisava mesmo de certas reparações domésticas mas que não tinha dinheiro para as pagar.”

“Tudo se resume a oferecer prazer ao mesmo tempo que se presta um serviço”, confessa outro adepto desta nova tendência de classificados de oferta de serviços. Chamado Pierre, com 56 anos. “Só quero encontrar pessoas agradáveis com quem possa partilhar experiências quentes, com respeito e algum humor”.

Os anúncios chegam a primar pela descrição como um de um homem de 44 anos, “respeitável, higiene irrepreensível, não fumador, com 1,80 metros, 85 quilos”, que troca reparações eléctricas por “mimos picantes”.

Para sociólogos e antropólogos ouvidos pela reportagem do Le Parisien esta nova tendência nasce de tempos de crise e de precariedade financeira, de uma altura em que o corpo é visto como uma fonte possível de rendimento, em última análise. Mas apontam a prática como mais uma forma de prostituição, mais segura do que a rua e sem envolver dinheiro, mas prostituição na mesma.

Fonte:

http://www.publico.pt/Sociedade/anun...franca_1468287